Poá, Ferraz de Vasconcelos e Itaquaquecetuba estão entre as 50 cidades brasileiras com maior taxa de furtos e roubos de celulares.

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Poá está na 18ª posição da lista com 1.102,5 a cada 100 mil habitantes. Já Ferraz de Vasconcelos está em 25º lugar com 1.046,9 a cada 100 mil habitantes. E Itaquaquecetuba aparece em 32º lugar com 931,3 a cada 100 mil habitantes. Os números são de 2023 e foram divulgados nesta quinta-feira (18).

Segundo a publicação a cada 1 minuto e 42 segundos, um celular foi furtado ou roubado no estado de São Paulo no ano passado. Ao todo, o estado registrou 158.150 furtos e 137.891 roubos de aparelhos no último ano, queda de 12,2% em comparação com 2022.

Em São Paulo, 71,4% dos furtos ocorreram em vias públicas. “O percentual apurado é sintomático como o fato de que é cada vez mais comum notícias sobre a atuação de gangues de bicicletas ou motos que tentam surpreender as vítimas quando elas estão utilizando seus aparelhos celulares nas ruas. Essa é uma tática que visa não só subtrair o equipamento, mas conseguir acessá-lo desbloqueado, o que facilita a rápida invasão de aplicativos de bancos e ou que permitam transferências ágeis de recursos”, explica Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum, no Anuário.

Dentre os 50 municípios brasileiros onde mais ocorreram taxas de subtrações de celulares, por 100 mil habitantes, 15 estão localizados no território paulista. A análise inclui apenas cidades com população igual ou superior a 100 mil habitantes.

Segundo o levantamento realizado pelo Fórum, o modo como os celulares são subtraídos varia de acordo com o dia da semana e horário. Enquanto o número de roubos caiu no ano passado, o de furtos subiu.

Furtos são mais frequentes aos fins de semana (sábado e domingo) e em períodos menos movimentados, como no fim da manhã (10h às 11h) e fim de tarde (15h às 20h);

Roubos acontecem mais em dias da semana (segunda a sexta) e em períodos de maior deslocamento, também chamados de “horários de pico”, como no início da manhã (5h às 7h) e à noite (18h às 22h).

Marca mais visada pelos criminosos foi a Samsung, com 37,4% dos casos, Motorola com 23,1% dos registros, Apple com 25% e Xiaomi com 10%.

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